Dia 15 de Novembro fiz 34 anos, um ano de Paris e dois anos de Varanasi. Há três anos que não passava o meu aniversário cá por Lisboa.
Eu sou miúda que gosta do seu dia de anos. Gosto de tirar o dia para me auto presentear com aquilo que mais me dê prazer.
Durante muitos anos as minhas manhãs de aniversário começavam com uma caminhada pelo Parque das Nações e este ano que voltei à base, não foi excepção. Tenho tido a sorte de apesar de ser Novembro, está sempre um sol radioso, e nada melhor que caminhar junto ao rio no meu bairro de eleição. Dia de semana, cedinho, aquele frio da época, mas o sol a entrar na retina: não há melhor!
Uma coisa a que estava desabituada (que isto de passar no estrangeiro tem destas coisas): a enchente de telefonemas e contactos! Verdade, uma pessoa passa o dia agarrada ao telefone!
Passo o dia com a família, mimo-me mais um bocado numa massagem e a noite reserva um jantar especial, nem que seja porque nem sei onde iria parar.
Parei no Belcanto, do José Avillez.
Ora bem, como é que eu hei-de dizer isto?
Aquilo não é bem ir jantar fora e comer bem. Aquilo é toda uma experiência que vai além do ir fazer uma refeição num sítio catita.
Longe de mim querer ser crítica culinária porque não tenho conhecimento para isso. Mas tenho duas coisas a favor de um restaurante destes: gosto de comer bem e gosto de ser surpreendida.
E toda a experiência neste restaurante é uma surpresa. Para já porque nunca tinha ido a um restaurante do género, em que cada elemento que nos trazem vai além da experiência de degustação.
É uma explosão de sabores e texturas que dá a volta ao juízo! Juro!
Digo isto porque fiquei fascinada a comer uma azeitona, fiquei fascinada a "comer" o aperitivo e o digestivo, fiquei maravilhada com a melhor broa do mundo e até a comer o pacote das batatas fritas. As batatas também, mas impressiona poder comer o próprio do pacote.
Os empregados são impecáveis, nada altivos (que poderia acontecer aqui). Bom, eu também sou aquela pessoa que à primeira coisa que trazem à mesa digo "Vai ter que me dar instruções de como é que é suposto comer estas coisas" portanto, a coisa fica logo à vontade para ambos os lados.
Mostram-nos a cozinha e a quantidade de gente que lá trabalha (tipos giros by the way) e mostram que aquilo é quase um laboratório.
A decoração é bonita, mas muito neutra. Não é pretensiosófashion como os do Olivier (ainda estou amuada com o tipo, por isso aguente-se).
E no fim ainda me presenteiam com um bolinho e vela a assinalar a data.
Meus amigos, 50 estrelas. É tão fixe que nem me apetece muito dizer que não gostei muito da carta (as carnes por exemplo são: leitão, cordeiro, pombo e lombo de boi - não sou fã de nenhuma, mas fui para o leitão e embora não apreciando a carne, aquilo era para lá de manteiguinha).
Toda a gente na vida devia ter uma experiência destas.
JA, para já e para mim, és o maior!!
Eu sou miúda que gosta do seu dia de anos. Gosto de tirar o dia para me auto presentear com aquilo que mais me dê prazer.
Durante muitos anos as minhas manhãs de aniversário começavam com uma caminhada pelo Parque das Nações e este ano que voltei à base, não foi excepção. Tenho tido a sorte de apesar de ser Novembro, está sempre um sol radioso, e nada melhor que caminhar junto ao rio no meu bairro de eleição. Dia de semana, cedinho, aquele frio da época, mas o sol a entrar na retina: não há melhor!
Uma coisa a que estava desabituada (que isto de passar no estrangeiro tem destas coisas): a enchente de telefonemas e contactos! Verdade, uma pessoa passa o dia agarrada ao telefone!
Passo o dia com a família, mimo-me mais um bocado numa massagem e a noite reserva um jantar especial, nem que seja porque nem sei onde iria parar.
Parei no Belcanto, do José Avillez.
Ora bem, como é que eu hei-de dizer isto?
Aquilo não é bem ir jantar fora e comer bem. Aquilo é toda uma experiência que vai além do ir fazer uma refeição num sítio catita.
Longe de mim querer ser crítica culinária porque não tenho conhecimento para isso. Mas tenho duas coisas a favor de um restaurante destes: gosto de comer bem e gosto de ser surpreendida.
E toda a experiência neste restaurante é uma surpresa. Para já porque nunca tinha ido a um restaurante do género, em que cada elemento que nos trazem vai além da experiência de degustação.
É uma explosão de sabores e texturas que dá a volta ao juízo! Juro!
Digo isto porque fiquei fascinada a comer uma azeitona, fiquei fascinada a "comer" o aperitivo e o digestivo, fiquei maravilhada com a melhor broa do mundo e até a comer o pacote das batatas fritas. As batatas também, mas impressiona poder comer o próprio do pacote.
Os empregados são impecáveis, nada altivos (que poderia acontecer aqui). Bom, eu também sou aquela pessoa que à primeira coisa que trazem à mesa digo "Vai ter que me dar instruções de como é que é suposto comer estas coisas" portanto, a coisa fica logo à vontade para ambos os lados.
Mostram-nos a cozinha e a quantidade de gente que lá trabalha (tipos giros by the way) e mostram que aquilo é quase um laboratório.
A decoração é bonita, mas muito neutra. Não é pretensiosófashion como os do Olivier (ainda estou amuada com o tipo, por isso aguente-se).
E no fim ainda me presenteiam com um bolinho e vela a assinalar a data.
Meus amigos, 50 estrelas. É tão fixe que nem me apetece muito dizer que não gostei muito da carta (as carnes por exemplo são: leitão, cordeiro, pombo e lombo de boi - não sou fã de nenhuma, mas fui para o leitão e embora não apreciando a carne, aquilo era para lá de manteiguinha).
Toda a gente na vida devia ter uma experiência destas.
JA, para já e para mim, és o maior!!
A entrada ali na concha e as manteiguinhas com pão do bom
O lombo de boi à frente e lá atrás o leitão
A miúda que fazia anos e o bolo, cortesia do Belcanto
P.S. - Sim é mesmo muito carote, mas não vale a pena ir para lá a fazer muitas contas à vida.
Embrace the thing!
Sem comentários:
Enviar um comentário