Um convite de uma amiga que tem uma amiga que tem um projecto. "Queres ir fazer turismo uma manhã por Lisboa?".
Why not?
My Lisbon Bliss é um projecto que através de percursos pedestres, presenteia o turista com um tour "gourmet" de Lisboa. Assim uma espécie de excursão turística mas em versão minimalista e pessoal.
A proposta era passar a manhã de sábado a conhecer a zona de Alfama num ambiente intimista.
O grupo (6 pessoas) juntou-se à guia na Brasileira, no Chiado. Por aí fomos descendo até à baixa e numa manhã de altos e baixos, mais subidas que descidas, percorremos as ruas estreitas e quase privadas de Alfama.
Entrei na Sé. Ja entrei em Notre Dame, Sacre Coeur, Taj Mahal e coisas que tais e nunca tinha entrado na Sé.
Já dancei, bebi ginjinha e andei aos encontrões por Alfama e nunca tinha sentido o cheiro de sabão da roupa acabada de estender. Nunca me tinha sentado no banco em frente à casa da D. Isabel. Um senhora que sempre viveu ali, numa casinha antiga de Alfama. Disse-me ela enquanto descansava no banco, que se senta ali a descansar antes de entrar em casa para ir ver as novelas. Nasceu, cresceu naquela casa. Teve dois maridos naquela casa. O filho também lá viveu com a sua rapariga. E não há ali ninguém que possa dizer o que quer que seja da D. Isabel. Mas as gentes de sempre já foram morrendo e agora há muita malta nova. Nota-se, pelo cabeleireiro mesmo ao lado do banco, cheio de miúdas de cabelo duvidoso a passar.
A D. Isabel também diz que aquelas ruelas parecem calmas, mas é um corropio de gente dia e noite para cima e para baixo. Nós vimos. Grupos de turistas invadem o bairro com guias que lhes dizem o que está por trás daquelas ruas.
Eu acredito que pela folhagem seja mais fácil, mas se alguém descobrir que tipo de árvore é esta é favor informar a My Lisbon Bliss (Fica no Largo do limoeiro. Mas não é um limoeiro)
Why not?
My Lisbon Bliss é um projecto que através de percursos pedestres, presenteia o turista com um tour "gourmet" de Lisboa. Assim uma espécie de excursão turística mas em versão minimalista e pessoal.
A proposta era passar a manhã de sábado a conhecer a zona de Alfama num ambiente intimista.
O grupo (6 pessoas) juntou-se à guia na Brasileira, no Chiado. Por aí fomos descendo até à baixa e numa manhã de altos e baixos, mais subidas que descidas, percorremos as ruas estreitas e quase privadas de Alfama.
Entrei na Sé. Ja entrei em Notre Dame, Sacre Coeur, Taj Mahal e coisas que tais e nunca tinha entrado na Sé.
Já dancei, bebi ginjinha e andei aos encontrões por Alfama e nunca tinha sentido o cheiro de sabão da roupa acabada de estender. Nunca me tinha sentado no banco em frente à casa da D. Isabel. Um senhora que sempre viveu ali, numa casinha antiga de Alfama. Disse-me ela enquanto descansava no banco, que se senta ali a descansar antes de entrar em casa para ir ver as novelas. Nasceu, cresceu naquela casa. Teve dois maridos naquela casa. O filho também lá viveu com a sua rapariga. E não há ali ninguém que possa dizer o que quer que seja da D. Isabel. Mas as gentes de sempre já foram morrendo e agora há muita malta nova. Nota-se, pelo cabeleireiro mesmo ao lado do banco, cheio de miúdas de cabelo duvidoso a passar.
A D. Isabel também diz que aquelas ruelas parecem calmas, mas é um corropio de gente dia e noite para cima e para baixo. Nós vimos. Grupos de turistas invadem o bairro com guias que lhes dizem o que está por trás daquelas ruas.
Era o fim de semana em que abrem as catacumbas de Lx. Uma fila muitooo apetecível!
Isto são umas ruínas de habitações da altura dos romanos. Onde é que se podem encontrar estas ruínas? Dentro de uma casa de banho pública. Sim, ao pé da Sé existem umas casas de banho públicas (e por sinal asseadas), desce-se as escadas que lhe dão acesso e voilá: um pedaço de história.
Dentro da Sé.
Lisboa kitsch-esquisita
No Beco havia festarola de campanha para as autárquicas.
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