10.5.17

Islândia - 4º Episódio

O dia começou solarengo e saímos a voar do nosso alojamento Airbnb (no post sobre alojamentos explicarei porquê). Começámos o dia em busca da queda de água Seljandfoss. Embora se veja bem de onde podemos estacionar o carro, é melhor que se saia, fotografe de perto e se suba a sua lateral para ir também atrás da queda. É para apanhar molha, por isso um impermeável faz falta, mas a experiência é lindíssima!
A uma curta caminhada a pé há outra queda mais pequena ao lado, mas estávamos de tal forma salpicados e enregelados que achámos que o aquecimento do carro era melhor ideia. Aqui fomos abordados por um casal que tinha ficado sem bateria no carro, a perguntar se tínhamos os cabos que lhes valessem. Uma vez que por ali eram tudo carros de aluguer não sei se tiveram sorte, mas decerto foi consequência de se terem esquecido das luzes do carro ligadas. Na Islândia é obrigatório andar com as luzes sempre ligadas.
Próxima paragem: Skógar.
Mas pelo caminho decidimos meter por uma estradeca, aproveitar o nosso 4x4 distanciar um pouco dos turistas, almoçar com vista para o mar e ouvir os passarinhos. Almoçar com vista para o mar, entenda-se comer sandes dentro do carro a ver o mar lá à frente.
É por aqui que conseguimos ver o impronunciável Eyjafjallajokull que em 2010 deixou meio mundo preso nos aeroportos.
Chegando a Skógar temos mais uma gigante queda de água que tivemos a sorte/privilégio de a visitar com sol e resultar em dois arco íris na sua frente.
Ao lado da queda de água, há uma escadaria. Grande. Alta. Imensa. Custa muito subi-la, mas tem de ser. E lá no cimo, a quem apetecer pode fazer um trilho ao longo das águas que escorrem para a Skógar. Nós andámos cerca de 300m, voltámos, descemos e daí seguimos caminho até Sólheimajokull, uma língua glaciar onde depois de estacionar, percorremos um pequeno trilho (há sempre gente a chegar e a sair, turistas que foram fazer tours de trekking no glaciar) para nos defrontarmos com a nossa primeira amostra glaciar.
Mas para a frente é que era caminho e a próxima paragem era em Dyrholay. Um promontório com uma vista avassaladora sobre uma imensa praia de areia negra, e eu que tenho uma predilecção por praias de areia preta...
Depois há que descer e procurar a praia Reynisfjara onde se pode trepar a um conjunto de colunas basálticas para umas fotos catitas (mas tentar sem se esbardalharem).
Foi um dia em cheio mas ainda faltavam muitos kms até ao próximo alojamento já no parque Skaftatell. O percurso é em grande parte feito com o campo de lava Myrdalssandur como paisagem e como parte da lava já está coberta de musgo fica-se com um cenário pitoresco. A meio caminho dá para parar no spot de observação e ver de perto este fenómeno.

 O vulcão de nome impronunciável lá ao fundo. Na realidade parece só uma montanha branca.


Foto da erupção de 2010

 Seljandofss



A desbravar estrada!



Este álbum de casamento deve estar qualquer coisa....


No topo de Skógar



Primeiro avistamento de um glaciar

A dar na fotossíntese

 Dyrholay



Sou fã de fotos cliché 





O percurso deste dia


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