Decidimos esquecer a visita às Fiordes do Oeste. Não íamos arriscar mais um percurso louco daqueles, por isso ao acordar o objectivo era fugir dali o mais rápido possível.
Mas e a máquina fotográfica? O senhor meu companheiro estava a achar que era uma boa ideia voltar a Dalvik para ir buscá-la. Cruzes credo, deuxmalivre se eu volto a fazer aquela estrada. Jamais!!!
Por isso parte da minha manhã foi passada ao telefone com o senhor da Artic Sea Tours a perguntar-lhe como funcionam os correios islandeses (isto era uma 3f e nós íamos embora na 5f) e se por obra e graça do espírito carteiro haveria a possibilidade de colocar a máquina nos correios e chegar a Reiquiavique na 5f. Ele disse que sim senhora, era possível.
Faltava arranjar uma morada para entregar a máquina, já que nós já não íamos dormir na capital. Lá encontrei um hotel - escolhi um de 5 estrelas porque lá achei que me dava mais confiança - e pedi encarecidamente se me deixavam dar a morada para lá receber uma encomenda em meu nome. Também diz que sim senhora. Os dados estavam lançados, era fazer figas para que tudo corresse bem. Sim, porque com a pressão passive-agressive que ele me estava a fazer eu já imaginava que voltaria de novo à Islândia só para lhe vir buscar a máquina.
Há malta muito agarrada aos bens materiais...
Bom, fugimos de Holmavik e fomos direitos a Budardalur, o destino do nosso próximo alojamento onde era suposto só chegarmos à noite mas que aparecemos a meio da manhã.
A viagem já não correu mal, se bem que cada vez que víamos neve e entrávamos em montanha nos borrávamos todos.
Felizmente este alojamento era um espectáculo. O melhor de todos em que estivemos aliás. Em Budarladur tambem não se passa nada, mas o nosso quarto tinha vista para o mar e aproveitámos para relaxar um pouco.
Ao início da tarde decidimos antecipar o percurso que tínhamos planeado para o dia seguinte - a Peninsula de Snaefellsnes. Os anfitriões eram muito simpáticos e ajudaram-nos a perceber que no dia seguinte o tempo ia piorar naquela zona, por isso a ir era hoje.
Fizémos-nos à estrada. Estrada essa 90% em gravilha. Não apanhámos mau tempo, mas conduzir assim também não era grande espingarda. Aqui já não há neve, mas as paisagens imensas que poderiam ser lindos prados verdejantes são mantos castanhos de ervas ainda fustigadas pela neve.
Acredito que a zona possa ser bem bonita, mas depois de tantos dias na estrada e os espíritos em baixa não conseguimos encontrar grande beleza ou pelo menos nada que se destacasse do que já tínhamos visto.
Parámos em Stykkisholmur, demos uma volta pela cidade mas não encontrámos nada de interesse. Aqui foi onde eu tinha tentado marcar um tour de barco mas já não tinha conseguido encontrar dispinbilidade de datas.
Optámos por não ver mais da Peninsula e no regresso eu tomei conta do volante. Por não estar habituada a conduzir ali e por já estar em modo "é a mim que vai acontecer uma treta qualquer ao carro" fui num total estado de tensão. Imagino só ter sido eu a conduzir no meio de tempestades de neve e gelo. Havia de ter sido bonito.
Voltámos a Budarladur, parámos para jantar e voltámos ao alojamento fofinho.
Ahhhhh...lusco fusco, vista mar, relax, sem tempestades. Humm...vou correr. E fui.
Fiz o meu primeiro jogging estrangeiro e soube pela vida!
Ainda durante a manhã quando chegámos ao alojamento eu tive uma ideia fantástica. E que tal saltarmos o próximo alojamento (em Borgarnes) e marcarmos a última noite em Reiquiavique?
Assim como assim já saltámos dois dias do tour planeado, vamos passar mais um dia a engonhar numa qualquer terreola?
Assim foi dito assim foi feito. Consegui um preço jeitoso num hotel em Reiquiavique, só faltava conseguir cancelar o outro sem custos.
Os ânimos elevaram-se, a viagem estava a chegar ao fim e cortámos a possibilidade de nos metermos noutra alhada estrada fora.
Mas e a máquina fotográfica? O senhor meu companheiro estava a achar que era uma boa ideia voltar a Dalvik para ir buscá-la. Cruzes credo, deuxmalivre se eu volto a fazer aquela estrada. Jamais!!!
Por isso parte da minha manhã foi passada ao telefone com o senhor da Artic Sea Tours a perguntar-lhe como funcionam os correios islandeses (isto era uma 3f e nós íamos embora na 5f) e se por obra e graça do espírito carteiro haveria a possibilidade de colocar a máquina nos correios e chegar a Reiquiavique na 5f. Ele disse que sim senhora, era possível.
Faltava arranjar uma morada para entregar a máquina, já que nós já não íamos dormir na capital. Lá encontrei um hotel - escolhi um de 5 estrelas porque lá achei que me dava mais confiança - e pedi encarecidamente se me deixavam dar a morada para lá receber uma encomenda em meu nome. Também diz que sim senhora. Os dados estavam lançados, era fazer figas para que tudo corresse bem. Sim, porque com a pressão passive-agressive que ele me estava a fazer eu já imaginava que voltaria de novo à Islândia só para lhe vir buscar a máquina.
Há malta muito agarrada aos bens materiais...
Bom, fugimos de Holmavik e fomos direitos a Budardalur, o destino do nosso próximo alojamento onde era suposto só chegarmos à noite mas que aparecemos a meio da manhã.
A viagem já não correu mal, se bem que cada vez que víamos neve e entrávamos em montanha nos borrávamos todos.
Felizmente este alojamento era um espectáculo. O melhor de todos em que estivemos aliás. Em Budarladur tambem não se passa nada, mas o nosso quarto tinha vista para o mar e aproveitámos para relaxar um pouco.
Ao início da tarde decidimos antecipar o percurso que tínhamos planeado para o dia seguinte - a Peninsula de Snaefellsnes. Os anfitriões eram muito simpáticos e ajudaram-nos a perceber que no dia seguinte o tempo ia piorar naquela zona, por isso a ir era hoje.
Fizémos-nos à estrada. Estrada essa 90% em gravilha. Não apanhámos mau tempo, mas conduzir assim também não era grande espingarda. Aqui já não há neve, mas as paisagens imensas que poderiam ser lindos prados verdejantes são mantos castanhos de ervas ainda fustigadas pela neve.
Acredito que a zona possa ser bem bonita, mas depois de tantos dias na estrada e os espíritos em baixa não conseguimos encontrar grande beleza ou pelo menos nada que se destacasse do que já tínhamos visto.
Parámos em Stykkisholmur, demos uma volta pela cidade mas não encontrámos nada de interesse. Aqui foi onde eu tinha tentado marcar um tour de barco mas já não tinha conseguido encontrar dispinbilidade de datas.
Optámos por não ver mais da Peninsula e no regresso eu tomei conta do volante. Por não estar habituada a conduzir ali e por já estar em modo "é a mim que vai acontecer uma treta qualquer ao carro" fui num total estado de tensão. Imagino só ter sido eu a conduzir no meio de tempestades de neve e gelo. Havia de ter sido bonito.
Voltámos a Budarladur, parámos para jantar e voltámos ao alojamento fofinho.
Ahhhhh...lusco fusco, vista mar, relax, sem tempestades. Humm...vou correr. E fui.
Fiz o meu primeiro jogging estrangeiro e soube pela vida!
Ainda durante a manhã quando chegámos ao alojamento eu tive uma ideia fantástica. E que tal saltarmos o próximo alojamento (em Borgarnes) e marcarmos a última noite em Reiquiavique?
Assim como assim já saltámos dois dias do tour planeado, vamos passar mais um dia a engonhar numa qualquer terreola?
Assim foi dito assim foi feito. Consegui um preço jeitoso num hotel em Reiquiavique, só faltava conseguir cancelar o outro sem custos.
Os ânimos elevaram-se, a viagem estava a chegar ao fim e cortámos a possibilidade de nos metermos noutra alhada estrada fora.
Vista do quarto
Icelandic jogging :)
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