10.10.12

Aqueduto das Águas Livres

É a maior obra de engenharia hidráulica construída em todo o mundo durante o século XVIII.
O aqueduto foi mandado erguer pelo Rei D. João V, com o objectivo de pôr fim ao problema da falta de água em Lisboa.(...) Se contarmos com os aquedutos que convergem com o principal, tem 58 quilómetros. O Aqueduto das Águas Livres propriamente dito - a travessia do Vale Alcântara -, tem 35 arcos, um dos quais o maior do mundo, com 65 metros de altura. É a esta distância do chão que pode, agora, voltar a passear.
Era desta altura também que o célebre assassino Diogo Alves atirava as suas vítimas, depois de as assaltar. Entre 1836 e 1839, houve tantas mortes - entre 30 a 40 pessoas terão morrido - que se chegou a pensar ser uma vaga de suicídios. Como o aqueduto servia de passagem pedonal para atravessar a cidade, o assassino escondia-se nas galerias e atacava. Diogo Alves só foi, porém, apanhado em 1840, por um outro crime, que decorreu durante um assalto à casa de um médico. Foi, por isso, sentenciado à forca, tendo sido o último condenado à morte em Portugal. Diante de tanta malvadez, os especialistas da época resolveram decepar-lhe a cabeça para a estudar e, ainda hoje, ela está conservada, num recipiente de vidro, no Museu de Medicina da Universidade de Lisboa.
Público, Fugas, 11/04/2012


Então no Domingo fui fazer o percurso de Âlcantara. A vista não se pode dizer que seja linda de morrer - vê-se a estação de Sete Rios, o eixo norte sul e ao longe as Amoreiras - mas a altura dá-lhe uma imponência merecida. E o factor histórico também faz merecer a visita.
 Ainda pensei ir a seguir ao reservatório Mãe d'Água, mas à hora que saí do Aqueduto, já tinha fechado (ambos fecham portas às 17h30). Fica para uma próxima oportunidade.



 

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