31.5.17

Islândia - 12º Episódio

Prontooooo, chegou o dia que todos querem saber!
Então e a Lagoa Azul não é??
Acham que me ia embora sem visitar o ex libris islandês? Pois claro que não.
Marquei estrategicamente para o último dia para que fosse directamente da lagoa para o aeroporto.
O voo era à noite por isso marquei para a tarde. A Lagoa Azul tem hora marcada para entrar (mas não para sair) e é melhor que seja reservado antes. Eu reservei o pack standard.
Andámos a engonhar a manhã toda sem saber o que fazer. Era feriado e estava tudo ainda mais fechado que o costume. Até tentámos ir a um shopping mas sem sucesso.
Lá nos arrastámos em direcção à Lagoa Azul onde ficaríamos a fazer tempo até à nossa hora de acesso.
Eu confesso que não estava particularmente entusiasmada com aquilo. Já estávamos muito saturados da viagem, foram muitos dias, alguns stressantes por isso a ideia de me enfiar numa piscina com o frio que estava não era a coisa que mais me entusiasmava.
Aquilo é tudo XPTO ok? Parece que estamos a chegar a um resort de luxo, tudo muito bem arranjado e high tech. Cá fora já conseguimos dar um passeio pela lagoa e perceber a beleza da coisa.
Um azul lindíssimo, que até parece artificial, ali no meio da lava?
Há uma cafetaria lounge onde podemos esperar à vontade. Este espaço é totalmente envidraçado na vista que dá para a Lagoa. Eu, sentadinha no quentinho olho lá para fora, onde ora faz sol, ora faz chuva, ora neva e as pessoas impávidas e serenas nadam nas águas da Lagoa. Pergunto-me como é que isto é possível? E cada vez tenho menos vontade de me enfiar no fato de banho e ir lá para fora. Falta dizer que era feriado porque era o primeiro dia de verão. Ahahahha, coitados, sabem lá eles o que isso é :).
Chega a hora, nos balneários equipo-me e saio. Na ante sala já estou a tiritar de frio e estou numa zona coberta, imagino lá fora. Sem pensar muito, entramos na água e avançamos para o exterior.
E meus senhores, há que dizer com toda a frontalidade: aquilo é a 8ª maravilha!
Não há cá frio para ninguém. A água é boa boa boa, quentinha, boa, um caldo, boa. Opá está-se tão bem que até dói pensar que acaba.
Mas que bela maneira de acabar a Islândia. Isto é mesmo imperdível.
Fazemos umas máscaras faciais, andamos de um lado para o outro, boiamos, estamos de molho e estamos tão bem.
Mais de uma hora depois, dedos engelhados decidimos sair e despachar que está na hora de ir para casa.
As água são tão quentes que até saí de lá meio tonta. E atenção que a água é uma delícia, mas péssima para o cabelo. É usar litradas de amaciador, porque a silica deixa os fios muito ásperos.
E foi isto!
Daqui seguimos para o aeroporto, entregámos o carro intacto (nem sei como), entrei no check in e despedi-me do frio glaciar daquela ilha.

Eu sei que a novela vai longa, mas terei mais uns dois posts para falar das coisas práticas: dormidas, comer, dinheiros, etc e um balanço final!

Antes de entrar nas instalações podemos passear por aqui 



A nevar, cair granizo, chuva, sol, nevar, cair granizo, chua, sol, nevar, cair granizo...





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