24.4.17

Islândia - 1º Episódio

São 22h20 em Reiquiavique, chove, estão 2 graus e esta que vos escreve está com muita fé que vai todos os dias adiantar os posts sobre esta viagem, para depois não andar semanas a fio a escrever o relatório da coisa e esquecer-se de metade dos detalhes.

A viagem
A partida foi de Lisboa para Oslo pela TAP. Obviamente que nos dias que antecederam a viagem deu-se uma desgraça mundial como foi o atentado de Estocolmo e consequente aperto de segurança em toda a Escandinávia. É sempre assim, dá o cheiro que vou de viagem e caem aviões, atentados nas zonas para onde vou...tenho de começar a informar as autoridades internacionais de que sempre que agendo algo é melhor prestarem atenção aos aviões e segurança.
Bom, lá fomos para Oslo, o voo saiu a horas, a TAP tem uns bancos novos, deram uma sandes ranhosa com um compal essencial e a crew parece que redescobriu que andar penteada e com um ar arranjado só lhes fica bem. Tudo corria bem e quase não tinha nada a apontar não fosse eu ter ido pedir às assistentes de bordo um copinho de água lá ao cantinho delas e estarem as três sentadinhas, uma a ler uma revista, e enquanto espero pelo copo de água uma outra está a maldizer a sua entidade patronal com tiradas ao género "ah e tal, meto mas é baixas que é para verem o que é bom...".
Se há pessoa que deve ter um emprego difícil é a pessoa da TAP a quem cabe a responsabilidade de manter os colaboradores felizes e satisfeitos (não sei se esta função existe, é provável que não, porque nesta companhia é missão impossível). Nunca vi classe profissional mais cheia de queixume como a malta da aviação, deve ser mesmo muito horrível trabalhar neste meio.
A viagem dura 3h50' e depois a escala durou mais 3h30, num aeroporto sem grande coisa para uma pessoa se entreter ou comer sem ir à falência.
O voo seguiu pela Icelandair, também correu tudo bem e chegámos ao aeroporto de Keflavik às 22h50. Aconteceu aquele fenómeno que me surpreende sempre - a minha bagagem também chegou - e à nossa espera já estava o bus que nos levaria à cidade.
Já pela 1h30 da manhã e mais mortos que vivos chegámos ao nosso alojamento.
Primeiro conselho valioso - ide para a cidade de autocarro! Custa 20€, podem comprar o bilhete online, no aeroporto ou até no voo, que foi o que fiz porque por algum motivo achava que tinha comprado online antecipadamente mas afinal parece que não. (Alzheimer, are you out there?). Também podem ir de táxi mas custa 120€. O Bus vai até ao terminal na cidade e podem ficar aí ou existe a opção de deixar nos hóteis. Esta foi a hipótese que bem escolhemos porque o terminal é onde judas perdeu as botas e pela estrada não se via um palmo à frente do nariz. Sim, porque algures no tempo eu ponderei fazer 1,5km a arrastar bagagem até ao alojamento. Ahahahahahah....(Dementia, are you out there too?)
Pela primeira vez lancei-me ao sistema airbnb e foi aqui que passaríamos as duas primeiras noites (depois faço um post só sobre alojamentos) e a anfitriã indicou-nos que deveríamos sair do Bus no Hotel Centre Plaza que era aqui mesmo ao lado.
Estávamos tão mortos quando chegámos que a recepção foi super rápida e aterrámos duríssimos nas camas mais fofinhas da história das camas fofinhas.

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