21.12.15

Praga III

A manhã de segunda feira foi reservada para ir visitar o bairro Judeu. Como nas minhas pesquisas sobre a cidade tinha encontrado uma dica que dizia para visitar perto do bairro Judeu a casa mais pequena de Praga e como já tinha falhado a Golden Lane, não ia falhar a casa mais pequena de Praga.
Bom mas vai que podia ter falhado que também não perdia nada. É uma casa "mais pequena" mas daí a ser tão pequena a ponto de atracção...é de gente que nunca andou por Alfama e afins.
No bairro Judeu há cerca de 5 "atracções"  para visitar e um bilhete único para todas que custa cerca de 25€. Carote, mas também não se gasta assim muito dinheiro em Praga e neste caso acho que vale a pena. 
Comecei pelo museu que tem as paredes totalmente escritas com os nomes dos judeus que perderam as vidas durante o nazismo; visitei a sinagoga mas o que eu estava mais curiosa era para visitar o cemitério - já em Paris também fui à caça do cemitério Pére Lachaise...logo eu que odeio cemitérios mas alguns puxam à curiosidade. 
O dia estava bonito o que ajuda a retirar a carga menos positiva de um cemitério. O que podemos ver é um espaço/jardim com centenas e centenas de lápides acumuladas umas sobre as outras.

Ainda durante a manhã fomos à procura da Wenceslas Square - uma avenida larga cheia de lojas e que desemboca no Museu Nacional. Por acaso foi a zona mais movimentada que encontrei da cidade, não necessariamente pelo número de pessoas, mas porque há de facto barulho e movimento, coisa que pouco vi no resto da cidade, mesmo em zonas centrais.

Depois de almoço demabulámos pelas ruas menos centrais e encontrámos um busto gigante de homenagem a Kafka que gira sobre si mesma. Não tinha lido nenhuma referência a esta estátua o que realmente prova que vale a pena às vezes perdermos-nos pelas ruas transversais.

Olhando para o mapa pareceria que a Casa Dançante seria a uma long caminhada a pé de distância mas afinal estava pertissimo - e o final de tarde fez-se daí de regresso junto ao rio com um pôr de sol de inverno espectacular.

Saímos à noite para o último jantar e no regresso ao hotel paseámos um pouco pelas ruas de aspecto medieval e juro que parecia que a qualquer instante poderia aparecer um Jack the Ripper tal era a atmosfera que se vive por ali. Não de gerar medo, mas sim uma atmosfera de mistério e que nos faz sentir em outra época, em outro século.



A casa mais pequena de Praga



Entrada do bairro Judeu





Wenceslau Square


Kafka

Casa Dançante


Final de tarde


 Mistériooooo

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