Eu até podia começar por dizer que estive aí cerca de 12 horas a achar "Diz-me que vamos ser as primeiras alminhas na face da terra que não vão gostar das Maldivas"...mas vou deixar isso para um post sobre considerações práticas sobre aqueles pedacinhos de areia na Terra.
Este post é para dizer que as Maldivas são o paraíso. Mesmo. Aquilo era tudo o que eu estava a precisar naquele momento. Cumpre com todas as expectativas. Cada fotografia, postal, filme que tenham visto, é mesmo assim. É tão "mete nojo" que até mete nojo.
Foram 5 dias idílicos, de águas cristalinas, quentes, areia a ferir a vista de tão branca, dias quentes, noites mornas, comida boa. O tempo passa suave. Nem rápido nem devagar. Tudo se cumpre ao sabor da nossa vontade.
Fiquei no Sun Island Resort and Spa um resort de 5 estrelas na ilha de Nalaguraidhoo, no South Ari Atoll.
Para quem ache que as Maldivas poderão ser uma seca, enfim, não se pode dizer que seja destino para viagens de finalistas. Mas para casais, amigos a precisar de descanso e famílias, está-se bem.
Não é destino de grandes rambóias.
Os dias acordavam por volta das 7h30 (sim é cedo, mas nestes destinos não se consegue dormir muito mais que isto), uma hora depois estava plantada no buffet para o pequeno almoço, tudo bem bom, depois praia. Sendo que a praia era assim a 15metros da porta do quarto...complicado....e passa-se a manhã entre mergulhos, ficar de molho, apanhar sol, passear à beira mar a reconhecer todos os seres vivos que por lá andam - caranguejos, búzios, peixinhos de todas cores e feitios, mini tubarões - vai-se para a sombra porque está calor e engole-se umas páginas de leitura e com isto é hora de almoço. Bicicleta até ao buffet novamente. Sim, dá para alugar umas bicicletas que facilitam imenso a deslocação no resort. E há lá coisa melhor que andar de bicicleta de cabelo ao vento (ok, não há lá vento mas isso não interessa) chinelo, calção e só a chave do quarto no bolso. Antes podemos parar nos bares que existem pelo caminho, apanhar rede wifi e mandar fotos mete nojo aos amigos, dizer aos pais que não temos a certeza se queremos sair dali algum dia. No Buffet a comida é de qualidade e variada, não enjoa ao final dos 5 dias. O atendimento é fofinhooo (hei-de falar do Ali o nosso empregado). Já de barriga cheia decide-se ou ir explorar alguma parte da ilha ou dormir a sesta, ou devorar mais páginas. Decisões, decisões!
Os finais de tarde são para novos mergulhos na nossa "praia", ver o por do sol, e ficar ali minutos em contemplação. É lindo. Quase me cai uma lágrima. Ahah. mentira. Mas é lindo.
Banho e jantar.
Também se janta no Buffet. Há animação todos os dias no grande bar - karaoke, discoteca, corrida de caranguejos (à partida uma coisa que parece parva mas foi a que teve mais audiência), danças tradicionais. Mas o pessoal não adere muito. Vai ao bar beber um copo depois de jantar, alapa-se nos cadeirões e pouco depois desaparece. Nunca há grande agitação.
Já eu entretive-me em jogos de snooker e ping pong.
E é esta agitação durante 5 dias. Penso que mais que isto já chatearia. Ou então uma pessoa volta à civilização uns 3 dias e depois vai lá fazer mais uns mergulhos. Pena aquilo ser longe para burro.
O resort é a ilha e a ilha é o resort. Não há mais nada. A ilha deve ter uns 3km de comprimento.
O seu interior é de vegetação, meio selvagem, verdejante e pura e tudo em volta é água cristalina. Temos línguas de areia, nichos de areia com palmeiras a envolver, praias compridas. Há de tudo. O que não há é gente.
É verdade, é impressionante as poucas pessoas que se vêem. Temos a praia só para nós, a água só para nós.
Estão a ver aqueles postais de casalinhos de mão dada à beira mar em que a única coisa que se vê são eles, a areia e água? Pois é isso. Não está lá mesmo mais niguém. Uma pessoa nem se atreve a falar alto para não cortar a paz e silêncio que por ali se ouve.
E depois há toda a fauna marítima. Perdem-se horassss a contemplar peixinhos, a correr atrás de tubarões, a ver caranguejos e apanhar búzios, a descobrir corais lindos. Uma coisa meio estilo "Lagoa Azul" :). Por acaso só descobrimos na última noite, mas há uma zona onde todas as noites entre as 21h e 22h aparecem as raias para comer. Vêm até à beira de água e podemos dar-lhes de comer. Aquilo até faz impressão do quão perto elas ficam de aterrar mesmo na areia, do chapinhanço que fazem e do contraste da textura da cauda com o resto do corpo. O corpo é macio e aborrachado (estilo golfinho), a cauda é rijaaa, que até me aleijei quando lhe toquei, faz lembrar pele de crocodilo, dura, áspera. Convém ter cuidado.
E pronto, só posso dizer maravilhas do paraíso na terra: as Maldivas. Ainda bem que lá fui. Não sei se volto, mas o que me demove é mesmo só o longe que é e pronto também não é nenhuma pechincha.
Mas são o tipo de férias em que hoje me revejo: paz e sossego.


Este post é para dizer que as Maldivas são o paraíso. Mesmo. Aquilo era tudo o que eu estava a precisar naquele momento. Cumpre com todas as expectativas. Cada fotografia, postal, filme que tenham visto, é mesmo assim. É tão "mete nojo" que até mete nojo.
Foram 5 dias idílicos, de águas cristalinas, quentes, areia a ferir a vista de tão branca, dias quentes, noites mornas, comida boa. O tempo passa suave. Nem rápido nem devagar. Tudo se cumpre ao sabor da nossa vontade.
Fiquei no Sun Island Resort and Spa um resort de 5 estrelas na ilha de Nalaguraidhoo, no South Ari Atoll.
Para quem ache que as Maldivas poderão ser uma seca, enfim, não se pode dizer que seja destino para viagens de finalistas. Mas para casais, amigos a precisar de descanso e famílias, está-se bem.
Não é destino de grandes rambóias.
Os dias acordavam por volta das 7h30 (sim é cedo, mas nestes destinos não se consegue dormir muito mais que isto), uma hora depois estava plantada no buffet para o pequeno almoço, tudo bem bom, depois praia. Sendo que a praia era assim a 15metros da porta do quarto...complicado....e passa-se a manhã entre mergulhos, ficar de molho, apanhar sol, passear à beira mar a reconhecer todos os seres vivos que por lá andam - caranguejos, búzios, peixinhos de todas cores e feitios, mini tubarões - vai-se para a sombra porque está calor e engole-se umas páginas de leitura e com isto é hora de almoço. Bicicleta até ao buffet novamente. Sim, dá para alugar umas bicicletas que facilitam imenso a deslocação no resort. E há lá coisa melhor que andar de bicicleta de cabelo ao vento (ok, não há lá vento mas isso não interessa) chinelo, calção e só a chave do quarto no bolso. Antes podemos parar nos bares que existem pelo caminho, apanhar rede wifi e mandar fotos mete nojo aos amigos, dizer aos pais que não temos a certeza se queremos sair dali algum dia. No Buffet a comida é de qualidade e variada, não enjoa ao final dos 5 dias. O atendimento é fofinhooo (hei-de falar do Ali o nosso empregado). Já de barriga cheia decide-se ou ir explorar alguma parte da ilha ou dormir a sesta, ou devorar mais páginas. Decisões, decisões!
Os finais de tarde são para novos mergulhos na nossa "praia", ver o por do sol, e ficar ali minutos em contemplação. É lindo. Quase me cai uma lágrima. Ahah. mentira. Mas é lindo.
Banho e jantar.
Também se janta no Buffet. Há animação todos os dias no grande bar - karaoke, discoteca, corrida de caranguejos (à partida uma coisa que parece parva mas foi a que teve mais audiência), danças tradicionais. Mas o pessoal não adere muito. Vai ao bar beber um copo depois de jantar, alapa-se nos cadeirões e pouco depois desaparece. Nunca há grande agitação.
Já eu entretive-me em jogos de snooker e ping pong.
E é esta agitação durante 5 dias. Penso que mais que isto já chatearia. Ou então uma pessoa volta à civilização uns 3 dias e depois vai lá fazer mais uns mergulhos. Pena aquilo ser longe para burro.
O resort é a ilha e a ilha é o resort. Não há mais nada. A ilha deve ter uns 3km de comprimento.
O seu interior é de vegetação, meio selvagem, verdejante e pura e tudo em volta é água cristalina. Temos línguas de areia, nichos de areia com palmeiras a envolver, praias compridas. Há de tudo. O que não há é gente.
É verdade, é impressionante as poucas pessoas que se vêem. Temos a praia só para nós, a água só para nós.
Estão a ver aqueles postais de casalinhos de mão dada à beira mar em que a única coisa que se vê são eles, a areia e água? Pois é isso. Não está lá mesmo mais niguém. Uma pessoa nem se atreve a falar alto para não cortar a paz e silêncio que por ali se ouve.
E depois há toda a fauna marítima. Perdem-se horassss a contemplar peixinhos, a correr atrás de tubarões, a ver caranguejos e apanhar búzios, a descobrir corais lindos. Uma coisa meio estilo "Lagoa Azul" :). Por acaso só descobrimos na última noite, mas há uma zona onde todas as noites entre as 21h e 22h aparecem as raias para comer. Vêm até à beira de água e podemos dar-lhes de comer. Aquilo até faz impressão do quão perto elas ficam de aterrar mesmo na areia, do chapinhanço que fazem e do contraste da textura da cauda com o resto do corpo. O corpo é macio e aborrachado (estilo golfinho), a cauda é rijaaa, que até me aleijei quando lhe toquei, faz lembrar pele de crocodilo, dura, áspera. Convém ter cuidado.
E pronto, só posso dizer maravilhas do paraíso na terra: as Maldivas. Ainda bem que lá fui. Não sei se volto, mas o que me demove é mesmo só o longe que é e pronto também não é nenhuma pechincha.
Mas são o tipo de férias em que hoje me revejo: paz e sossego.
mete nojo I
até enjoa I
blherc
mete nojo II
mete nojo III
mete... (you know)

à entrada do lobby do hotel
lingua de areia ao por do sol
No interior da ilha
Noites loucas!
Bike!!
À frente a piscina, ao fundo o mar
happiness!
As raias
fauna
Bicho esquisitóide. Mexia. E quando se mexia dobrava-se e deitava aquelas coisas brancas...não faço ideia o que era
Caranguejos. Milhares deles e gigantes
Peixinhos lindos
Shark!!
Cores!
À minha volta. Vale dizer que isto é à beira mar.
Shark!
Por do sol
Paz!
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