16.4.14

Dubai II

Mover, comer e comprar no Dubai.

Voei para o Dubai pela Emirates. Toda a gente já tinha ouvido dizer maravilhas da companhia. Não fiquei impressionada.  A companhia não se destacou em nada em particular. Não foi uma experiência negativa, mas nada me leva a dizer que é uma excelente companhia. A simpatia da tripulação não é nada por aí além. Aliás, no regresso, uma das assistente chegou a roçar o arrogante; o meu ecran multimédia não estava a funcionar como deve ser e a refeiçao servida, frango c caril, eram uns pedaços de frango duvidosos. Mas vá tinha uma boa selecção de filmes.

Fiquei alojada no hotel Rose Rayhaan, que fica na principal avenida do Dubai. Avenida essa que tem 6 faixas de rodagem. O Hotel é 4 estrelas, mas quase que chega a um 5 estrelas. O quarto era óptimo, tem boas instalações e ainda que não haja muito o que visitar por ali a pé - à excepção da mega sequência de arranha céus - tem metro logo ao lado. Tem também ao lado Starbucks, casas de câmbio e do outro lado  da rua, há um hotel da mesma cadeira que tem um bar onde se pode consumir álcool. 

De metro estamos à distância de uma paragem do Dubai Mall e Burj Khalifa. O bilhete custa 40dhe, cerca de 80 cêntimos. Pechincha. O metro é super moderno mas tem a sua carruagem reservada a senhoras e crianças. Coisas de muçulmanos :)
Apenas no último dia apanhámos metro pois de resto foi sempre de táxi. Os motoristas são indianos ou paquistaneses e apanhámos um, que não deve ser situação invulgar, que não sabia onde era o destino que queríamos (neste caso o Bastakia quarter) e saímos para voltar a entrar noutro táxi que soubesse.
Do nosso hotel à Jumeirah Beach fica em cerca de 30 dhe, cerca de 6€, que é uma pechincha.
Não apanhámos autocarros, mas o táxi e metro são super cómodos e ficam muito em conta.

Não posso dizer que tenha experimentado a fundo a gastronomia local. Os pequenos almoços eram no hotel dentro do normal, de resto comi coisas triviais. Aliás repeti uma cadeia de restaurantes cujo símbolo é um galo de Barcelos, mas a comida é hambúrgueres e afins, nada de português. Contudo, na última noite, jantei em frente ao Burj Khalifa (era noite de aniversário) e no Baker & Spice comi uns belíssimos camarões, super bem confeccionados, tudo óptimo. O empregado que nos atendeu, que por acaso era o concierge do restaurante, foi espectacular. Um libanês emigrado lá há mais de 7 anos, tratou-nos nas palminhas com direito a uma flor e pássaro em origami a partir do menu da casa!

A comida tem preços dentro das referências portuguesas (8-10€) e este último jantar mais apurado, se bem que sem direito a bebida alcoólica, ficou em cerca de 30€ pax.
Dentro do Dubai Mall e em jeito de bolo de anos, mandámo-nos à Cheesecake Factory, da qual já tinha ouvido falar maravilhas. As fatias são enormes e nem consegui terminar. Mas valem bem cada caloria metida nas ancas.

Eu não sei se já referi por aqui que eu não sou grande compradora nos destinos para onde viajo. Ou bem que são coisas tradicionais do local, que só se encontram lá ou então dificilmente me apanham a derreter o dinheiro em roupas e afins só porque estão mais baratos.
No Dubai comprei exactamente um iman (como sempre) e um fio em ouro. Mais nadinha. O fio comprei no Gold Souk, super fininho e já era uma coisa que andava a pensar comprar. Não fiz ainda avaliação cá em Portugal mas espero que a coisa tenha compensado. Tinha comprado um fio em prata na India e desta vez um em ouro no Dubai.
Agora, a perspectiva das compras muda com quem me acompanhava. Posso dizer que ao fim de 1 minuto no Gold Souk fomos raptados para os confins de uma loja de indianos, nas catacumbas dos prédios onde têm as lojinhas. "Vuitton", "Rolex", "Omega" foram músicas para os meus outros dois ouvidos e em menos de nada ele estava a revirar tudo o que era relógio da candonga. Mas da boa pois claro. Os indianos estavam impressionados era com a minha passividade dentro de uma sala atafulhada de malas Vuitton e Michael Kors e tudo mais ao preço da uva mijona, mas para as quais não dei a mínima atenção. Não é a minha cena.
Daqui voltámos a ser abordados na rua e em menos de outro minuto estávamos a ser aliciados com rebuçados (literalmente) e plantaram-nos dentro de outra loja. Saímos de lá com o lenço que os homens árabes usam, completamente roubados no preço como viríamos a ver pouco depois noutras lojas.
No Dubai Mall constatei que para roupa não vale a pena, custa tudo um pouco mais que cá (mais 10 a 15€) excepto electrónica que aí sim tem-se bons descontos. Por exemplo um Ipad mini custava menos cerca de 120€ que cá.

Emirates

Dentro da estação de metro

O que não falta é gente a "mover-se" no Dubai em estilo

Cheesecake Factory - lá atrás um tradicional e à frente o de Oreo


Camarão no Baker&Spice

Onde comprei o meu fio








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