O Dubai transpira riqueza. É tudo à grande e tudo em bom. Cada árabe com o seu traje tradicional parece ter poços de petróleo plantados no quintal.
É tudo novo, tudo inovador, tudo moderno. São super arranha céus, são estações de metro que parecem estações espaciais e shoppings sumptuosos. Não há prédios velhos, estradas velhas, carros velhos. Aliás...eu até diria que nem reparei se existiam pessoas velhas.
Não diria que aquilo é de luxo, mas é ultramoderno. No Dubai vive-se quase no futuro.
Mas depois há o contraste nas senhoras de burka. Que para nós é algo completamente ultrapassado e violador dos direitos da mulher. Mas lá é comum. Para mim foi inesperadamente comum. Que usassem lenços na cabeça ainda ia preparada, mas para mulheres de burka integral, só mesmo com olhos de fora e são às centenas que circulam entre nós não estava à espera. A imagem primeiro chocou-me, sempre achei a burka uma coisa meio assustadora, mas num ápice passa a ser completamente trivial. Claro que não são presenças que me inspirem a meter conversa por isso fiquei com a curiosidade de saber o que acham de usar burka, se é mesmo só uma tradição, se depois levam vidas completamente normais. Fiquei com a sensação que é algo tão cultural que acho que já nem se devem imaginar a sair à rua sem ser tapadas. Um pouco como se agora me dissessem que eu tinha de ir para o emprego de bikini.
No Dubai passamos muito tempo a olhar para cima (como em Nova Iorque) montes de arranha céus mas senti que falta vida de rua. O que deve ser normal porque 1/3 do ano devem estar temperaturas que não se consegue sair à rua e a vida deve ser mais indoor. Aliás, até para esperar por um autocarro está-se indoor. As paragens são fechadas para se esperar comodamente com ar condicionado.
Tudo é novo. Fomos ao Gould Souk e ao Spice Souk na expectativa de encontrar algo mais tradicional, mais caoticamente árabe, mas nem aqui. Devem ser os Souks mais limpinhos e organizados do mundo. Também tentámos a "zona velha" Bastakia Quarter, mas aqui também não havia nada de velho. Ruelas limpas e recém construídas pontuadas por galerias de arte de porta em porta.
O Dubai Mall confere que é gigante. Mas se ao início a coisa não me estava a impressionar muito, mudou quando chegámos à zona das lojas de luxo. Em 1200 lojas existentes, quando se chega à zona da Chanel, Manolo Blahnik ou Saint Laurent entre outras (vá, entre todas as lojas de luxo) até o perfume no ar muda. Eu sinto-me uma pobretanas a passar pelas burkas de tecidos finos que levam na mão malinhas Vuitton e enchem as lojas como não se vê na Zara lá do sítio.
E depois há o Burj Khalifa e o Burj Al Arab os ex libris do Dubai.
O primeiro é o edifício mais alto do mundo, coisinha para medir 828 metros. Não entrei. Bilhetes para poder subir já estavam com prazos para daí a 15 dias, por isso convém ser coisa que sai marcada de cá. Não foi o caso.
O segundo é o famoso hotel 7 estrelas. Mas onde não consegui chegar perto. Só se fica cá mesmo ao fundo no portão a ver entrar Ferraris e a saírem Lamborghinis. A fazer lembrar a nossa Torre Vasco da Gama, agora Hotel Myriad, o Burj é maior, mas confesso que acho o nosso mais bonito.
(...continua...)
Há um mega aquário (oceanário) dentro do shopping

É tudo novo, tudo inovador, tudo moderno. São super arranha céus, são estações de metro que parecem estações espaciais e shoppings sumptuosos. Não há prédios velhos, estradas velhas, carros velhos. Aliás...eu até diria que nem reparei se existiam pessoas velhas.
Não diria que aquilo é de luxo, mas é ultramoderno. No Dubai vive-se quase no futuro.
Mas depois há o contraste nas senhoras de burka. Que para nós é algo completamente ultrapassado e violador dos direitos da mulher. Mas lá é comum. Para mim foi inesperadamente comum. Que usassem lenços na cabeça ainda ia preparada, mas para mulheres de burka integral, só mesmo com olhos de fora e são às centenas que circulam entre nós não estava à espera. A imagem primeiro chocou-me, sempre achei a burka uma coisa meio assustadora, mas num ápice passa a ser completamente trivial. Claro que não são presenças que me inspirem a meter conversa por isso fiquei com a curiosidade de saber o que acham de usar burka, se é mesmo só uma tradição, se depois levam vidas completamente normais. Fiquei com a sensação que é algo tão cultural que acho que já nem se devem imaginar a sair à rua sem ser tapadas. Um pouco como se agora me dissessem que eu tinha de ir para o emprego de bikini.
No Dubai passamos muito tempo a olhar para cima (como em Nova Iorque) montes de arranha céus mas senti que falta vida de rua. O que deve ser normal porque 1/3 do ano devem estar temperaturas que não se consegue sair à rua e a vida deve ser mais indoor. Aliás, até para esperar por um autocarro está-se indoor. As paragens são fechadas para se esperar comodamente com ar condicionado.
Tudo é novo. Fomos ao Gould Souk e ao Spice Souk na expectativa de encontrar algo mais tradicional, mais caoticamente árabe, mas nem aqui. Devem ser os Souks mais limpinhos e organizados do mundo. Também tentámos a "zona velha" Bastakia Quarter, mas aqui também não havia nada de velho. Ruelas limpas e recém construídas pontuadas por galerias de arte de porta em porta.
O Dubai Mall confere que é gigante. Mas se ao início a coisa não me estava a impressionar muito, mudou quando chegámos à zona das lojas de luxo. Em 1200 lojas existentes, quando se chega à zona da Chanel, Manolo Blahnik ou Saint Laurent entre outras (vá, entre todas as lojas de luxo) até o perfume no ar muda. Eu sinto-me uma pobretanas a passar pelas burkas de tecidos finos que levam na mão malinhas Vuitton e enchem as lojas como não se vê na Zara lá do sítio.
E depois há o Burj Khalifa e o Burj Al Arab os ex libris do Dubai.
O primeiro é o edifício mais alto do mundo, coisinha para medir 828 metros. Não entrei. Bilhetes para poder subir já estavam com prazos para daí a 15 dias, por isso convém ser coisa que sai marcada de cá. Não foi o caso.
O segundo é o famoso hotel 7 estrelas. Mas onde não consegui chegar perto. Só se fica cá mesmo ao fundo no portão a ver entrar Ferraris e a saírem Lamborghinis. A fazer lembrar a nossa Torre Vasco da Gama, agora Hotel Myriad, o Burj é maior, mas confesso que acho o nosso mais bonito.
(...continua...)
Arranha céus. O meu hotel é aquele do meio pontiagudo. Andar 48.
Estação de metro
O meu hotel by night
Vista do quarto
Dubai Mall
Há um mega aquário (oceanário) dentro do shopping
Gold Souk
Spice Souk
Bastakia Quarter
À porta do WC
Mesquita
Burj Khalifa
no portão do Burj Al Arab
Vista a partir do Jumeirah Beach Hotel
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