26.2.13

Para cima é que foi caminho - I

Então foi assim:
Eu escrevi que me ia mandar à loucura gastronómica do Porto, e só por causa disso na 6f acordei com umas dores de estômago de bradar aos céus. Náuseas e dores fortes. Bonito.
Antes de apanhar o combóio decidi prevenir-me com uns quaisquer comprimidos para estas coisas, a ver se a coisa acalmava.
O alfa pendular partia às 20h09 e dois minutos antes cai uma carga de água daquelas impecáveis. Mas tudo bem, é só encontrar um sítio para me abrigar. A Gare de Oriente, esse lindo exemplar da arquitectura moderna há-de cumprir o objectivo. Pois, não cumpre. Entro no combóio ensopada e com dores de barriga. Bora lá fim de semana!
Aviso: não encontrei vantagem nenhuma em andar na primeira classe do alfa. Desta vez fui em económica e dá igual. Caso utilizem este meio, aproveitem e poupam uns trocos.
Lá pelas 23h cheguei ao Porto Palácio Hotel. Um cinco estrelas, que isto a malta ia mesmo para estar à vontade. Bom, é agradável aparecer alguém a abrir-te a porta do táxi, alguém que te leve as malas e outros que tais salamalecos. Mas eu sou pessoa que fica em espeluncas indianas, portanto para mim ter uma boa cama já é positivo. E o que gosto de camas de hotel.
O cansaço e indisposição já iam avançados, mas ainda fui espreitar o vip lounge no 19º andar com super vista sobre a cidade. Percebi que era um espaço utilizado por muito casalinho no seu first date para trocar primeiras impressões. Também havia os casais de gajos fraquinhos com gajas aviões, mas vamos ignorar o que isto possa significar.
Aterrei na cama já tarde e a fazer figas para acordar bem e aproveitar o pequeno almoço. Que é como quem diz, alambazar-me à grande.

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