13.6.12

Indochina aterrou em Sintra

Bom já foi quase há um mês, mas isto mete-se uma vida pelo meio e calhou que não passei por aqui a contar o fim de semana de reencontro dos Indochineses em Sintra.
Só me juntei ao grupo no Sábado depois de almoço, embora alguns já tenham chegado de manhã.
Já há algum tempo que não ia a Sintra e convenci-me (pela milionésima vez) que tenho de aproveitar e ir mais vezes lá e tentar sair só ali do centro.
Cheguei ao hotel e o recepcionista disse que o grupo estava reunido a almoçar a cerca de um km.
Pousei a mala no quarto - amplo e modesto. Num estilo que veste bem a estes viajantes :)
E por algum motivo estranho...achei por bem ir a pé ter com o pessoal. Ao fim de 200 metros, claro que começou a chover e eu completamente desabrigada. Fazer o quê, eu ainda me visto conforme as estações e estado climatérico de 1995.
A chuva não abrandou e por isso abrandei eu e abriguei-me debaixo de uns toldos de umas lojas. Às tantas também já não sabia bem que caminho seguir. Passou um senhor e que lá me explicou que o restaurante era a cerca de um km e que de facto a chover não era a melhor jornada caminhante.
Aguardei.
Nisto aparece novamente o senhor que se oferece para me dar boleia. E eu, num acto inédito - tudo bem!
Claramente estou imbuida do espirito indochinês.
Enquanto o senhor vai buscar as chaves do carro, aparece mais um elemento do grupo, que também anda perdida e à chuva, e claro, seguimos as duas no banco da frente de uma carrinha de dois lugares, com o tal senhor até ao restaurante.
Já estavam nas sobremesas, e encontro finalmente uma cara conhecida, a Manuela, minha companheira da Indochina II (os grupos estão assim divididos).
O restaurante chama-se "A bica de S. Pedro" e digo já que pelo que vi das sobremesas a passarem...é de lá ir experimentar.
O resto da tarde passou-se entre um café no centro, a conhecer um jardim com umas estátuas giras e a conhecer os recantos do nosso hotel, que pode não brilhar pelo luxo dos quartos, mas a área ennvolvente mete muitos 5 estrelas a um canto.
À noite juntaram-se ainda muitos mais indochineses e creio que andávamos ali pelas 50 pessoas. Jantámos no hotel, um buffet muito bom com opções de carne e peixe de sabores exóticos - claro.
E como não podia deixar de ser, fomos relembrar as aventuras e memórias de cada grupo numa (longa) projecção de fotografias. O Jorge (o nosso grande lider) fez um video muito catita, mas que ainda não o tenho, alusivo à viagem e...é comovente.
De manhã tomei o pequeno almoço com a Rosa, a minha companheira de quarto na Indochina e também em Sintra. Pusemos conversa em dia, já que como ela vive no Porto, nunca mais a tinha visto. E separei-me do grupo e voltei a casa. Os que ficaram ainda foram passear pela Quinta da Regaleira. Como já conhecia, não fui repetir, mas aconselho vivamente a visita. Para os românticos, misticos, aventureiros e corajosos (ah sim, aqueles túneis escuros não são para todos) é um passeio lindissimo.

O que raio é aquilo que eles têm na mão?

Em Hue (no Vietname) todos passamos por um restaurante que nos presenteia com um modernaço saca caricas - uma ripa de madeira com um parafuso. Extremamente eficiente. Esse saca caricas é marcado com a data da visita ao restaurante.O dono do sítio tem por lá albuns carregados de fotografias de clientes que quando regressam ao seu país, lhe enviam fotos com a dita peça de design na mão. Um pouco para mostrar ao senhor, que a sua obra espalhou-se no mundo.
E nós todos, mostrámos como ele está enraizado em Portugal.

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