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27.4.12

Dia 3 - Pisa e Veneza

Quando marquei a viagem, não estava prevista a ida a Pisa. Quanto muito pensei num mini tour a Siena. Mas num email de última hora com algumas dicas, lá me convenci que talvez fosse melhor aproveitar a proximidade da torre torta e dar lá um pulinho. Aproveitavamos a manhã para ver a Torre e à tarde seguiamos de comboio para Veneza.
Feito. Arrancámos de comboio até Pisa, coisa para durar 1h de caminho. Chegando à estação apanha-se um autocarro que nos leva ao local.
E quando finalmente vislumbramos a torre: ahhhhhh! Ei-la! É-me sempre emocionante ver ao vivo coisas que já vi milhares de vezes pela TV e fotografias.
Tenho a dizer que a torre está mesmo torta. Mesmo, mesmo. Nunca pensei que fosse tão inclinada. Decerto andei a ver fotos que não lhe davam a perspectiva certa.
Claro que lá nos mandámos às fotos, às típicas e menos típicas. Não entrámos, porque era carissimo, e pagar uns 16€ para subir escadas...hummm, deixa estar que o interesse da torre é mesmo vê-la de fora. Está bem estimada e valeu bem a pena lá ter ido.
O espaço à volta também tem uma monstruosa igreja, que não fora estar ao lado da torre merceria outra atenção, mas assim é abafada pela sua vizinha manca.
Ainda com o mesmo bilhete de autocarro (dava para 70 minutos) damos meia volta e voltamos a Florença para almoçar, levantar a bagagem e comer um último gelado.
Apanhamos o combóio das 16h que nos leva a Veneza em cerca de 2h. Ultra rápido e confortável, agradeci a viagem para o descanso.
Chegamos a Veneza ao final da tarde. E ainda bem que chegámos pela estação de combóio - acho que vindo do aeroporto não teriamos metade do impacto ao entrar pela cidade. A saída do combóio dá vista imediata para o grande canal.
E outra vez: ahhhhhhhhh! Ei-la! Aquela que eu viria a dizer: é a cidade mais bonita do mundo. Mas acho que foi logo amor à primeira vista.
Por algum motivo estranho lá demos facilmente com o nosso hotel (o ponto negativo das reviews era ser dificil de localizar). Estavamos outra vez instalados num sítio super central e o hotel também não desiludiu.
Mandámo-nos à cidade ao inicio da noite. Linda que só ela. Canais e ruelas, multidões e silêncio. É uma cidade tão arranjada, tão cénica, tão gira. É mesmo gira.
Ao procurarmos sitio para jantar, ouvimos ao virar da esquina barulho de música. Seguimos o som e vamos parar a um páteo onde decorre uma festarola. Banda a tocar, montes de gente com pratos de plástico a comer pasta. Pergunto onde compraram e respondem-me que é oferecido. Olha, e era mesmo! Infelizmente cheguei ao panelão já mesmo na última colherada. Ainda conseguimos provar o resto da massa com bacalhau  e conseguimos ter acesso a uns bons copos de vinho. A minha mãe que o diga, que em meio copo já ela toda se ria. Estávamos animados.
Encontrámos sitio para jantar (mais um balúrdio por uma salada) e fomos num instante espreitar a Piazza di San Marco. Áquela hora, quase deserta, bem diferente do que íamos apanhar no dia seguinte.
Com esta noite a cidade ficou meio vista, mas faltava ver a coisa com a luz do dia.






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