Cheguei a Roma, ao hotel por volta das 14h de uma quinta feira e saí às 17h de domingo. Visitei Roma em cerca de 3 dias e para quem quiser ver os essenciais, dá perfeitamente.
Fiquei com a sensação de que a cidade é pequena, ou pelo menos, para um visitante que vai pela primeira vez, o que há para ver está concentrado num espaço que permite visitar tudo a pé.
O meu hotel estava a uns 30 metros da Fontana do Trevi, que é uma excelente localização para ponto de partida para visitar o resto da cidade.
Dia 1
Fiquei com a sensação de que a cidade é pequena, ou pelo menos, para um visitante que vai pela primeira vez, o que há para ver está concentrado num espaço que permite visitar tudo a pé.
O meu hotel estava a uns 30 metros da Fontana do Trevi, que é uma excelente localização para ponto de partida para visitar o resto da cidade.
Dia 1
Fiquei alojada no Hotel Della Nazioni, e a primeira paragem foi obviamente a Fontana di Trevi que é literalmente lá ao lado.
A fonte está em obras. Lucky me. Não tem água, está vedada por uma estrutura transparente e está cheia de andaimes em volta. Mesmo assim, há um passadiço que atravessa a fonte, para quem quiser ver mais de perto. Não reconheci grande interesse nisso, mas garanto que a zona da fonte é das mais movimentadas, mesmo não havendo grande coisa para ver.
Daí fomos caminhando até ao monumento Emanuel II, o chamado "Bolo de Noiva", enorme. Para mim o mais imponente da cidade (sim, achei mais do que o Coliseu). Aqui estamos ao lado das ruínas romanas, o ateneu e praticamente tudo o que há para ver de antigos vestígios do Império.
E tínhamos nós andado poucos metros e de repente "aquilo ali ao fundo não é o Coliseu?" Pois era...a poucas dezenas de metros, lá estava o ex libris da cidade, uma coisa que olhando para o mapa em papel parecia estar a uns 3 ou 4km de distância, afinal está ali bem pertinho. Dirigimo-nos para lá, e circundámos todo o Coliseu. Como me tinham desencorajado de visitá-lo por dentro acabei por não o fazer. Mas penso que o bilhete não é caro, e no exterior existem vários "selfmade guides" a oferecerem-se para visitas guiadas.
Portanto toda esta zona dá para ver tranquilamente durante uma tarde e tudo a pé sem grande cansaço, o regresso fez-se pela Via dei Corso, a mais movimentada, que uma pessoa nem consegue andar como deve ser no passeio. Roma é a cidade com mais gente/turistas que já vi. Ganha a Paris e Nova Iorque. Pode ser por as ruas serem mais estreitas...mas que a circulação é difícil, isso é.
À noite saímos para jantar e desembocámos no melhor restaurante destes dias romanos - escreverei também sobre isso.
Dia 2
No segundo dia fomos à procura da Piazza di Spagna, onde está a famosa escadaria dos desfiles de moda. É uma escadaria. Cheia de gente (tínhamos por lá passado na noite antes mas não deu bem para ver bem o feeling da coisa) é uma zona onde as pessoas param para estar, mas não acontece nada na realidade. À volta sim, é toda a zona de lojas e comércio de Roma. Nós subimos a escadaria e no cimo tem a Igreja Trinitá dei Monti. O mapa dizia-me que mais à frente tinha a Borghese Gallery e os jardins da Villa Borghese, mas confesso: estava demasiado calor para ainda subirmos mais. Optámos por descer e ir dar directamente a uma das principais praças, a Piazza del Popolo. Ampla, com muita animação e um sol a pique. Ainda estivemos uns minutos a ver uma das animações de rua mas novamente o calor levou-nos depressa dali.
Por ruas e ruelas vamos desembocar na Piazza Navona. Ponto central de Roma e ponto de encontro para turistas e locais. Pintores, esplanadas, fontes, gente e mais gente. Relaxamos um pouco, apreciamos o ambiente e seguimos caminho para o Panteão.
Apesar de existir a zona dedica às ruínas romanas, pela cidade vamos sempre encontrando um ou outro marco do Império. A Praça do Panteão é mais imagem disso mesmo. Ao mesmo tempo é mais uma praça romana apinhada de gente que simplesmente relaxa a comer um gelado e a absorver a vida da cidade.
Dia 3
Era Sábado e o dia estava reservado para o Vaticano. Apanhámos o metro e quando começámos a aproximar do Museu do Vaticano, agradeci a todos os santinhos ter comprado bilhete antecipadamente online. Filas que eu juraria seriam de umas 4h.
E sem demoras lá entrámos naquele que me juraram que era o museu mais bonito do mundo. Hummm...pois...erhhhh...não é. Para mim claro. Se para os outros 3 milhões de pessoas que estavam lá dentro e que nos obrigavam a percorrer os corredores do museu em modo procissão/ rebanho sem oportunidade para ver nada como deve ser, se para estes é de facto o melhor museu, pois já não sei.
Chamem--me descrente o que for, mas sinceramente não consegui reconhecer o valor que lhe atribuem. Talvez pela própria experiência: muita gente, não se consegue ver nada em condições. O museu não é muito fácil de percorrer tendo a certeza de que já se foi a todas as salas. É um pouco confuso. E depois, chamem-me básica...ou pitosga (porque isto até pode existir mas eu não encontrei), sendo o museu do Vaticano não era de haver uma sala dedicada aos Papas, à história de cada um, com as fatiotas de cada um e demais peças e informação sobre o tema? Não vi nada disto. Mas há uma sala do Egipto, com uma múmia e tudo. :)
Então e a Capela Sistina? Sim senhora também lá fui. É bem mais pequena do que imaginava mas as pinturas são mesmo muito bonitas.
Acho é um bocado esquisito o ficarmos fechados numa sala durante uns momentos a olhar para o tecto. Imaginem um espaço um pouco exíguo, à pinha de gente, a olhar para o tecto, fechados. Estão a imaginar?
Terminado o museu fomos então para a Praça de São Pedro. Imponente e com uma certa energia a pairar no ar. A ideia era visitar a Basílica, mas azar o nosso, o Francisco tinha uma reunião lá nesse dia e a mesma estava fechada ao público.
Posto isto, fizemos o regresso todo a pé (eu contrariada porque já estava cansada de tanto andar) o que demonstra que Roma é relativamente fácil de fazer a pé. Neste regresso passámos pelo Castelo de Sant'Angelo e pelo Campo de Fiori, um bocado sujo a denunciar a feira da manhã.
À noite tentámos ter um jantar num restaurante xpto, mas a falta de reserva levou-nos a procurar solução na zona comercial da Via del Corso e depois demos com o bar Salotto 42 que tinha gente com muitooooo bom aspecto.
Dia 4 (1/2 dia)
O nosso voo de regresso era à tarde, por isso decidimos tentar de novo uma visita à Basílica de S. Pedro. Chegámos de novo ao Vaticano e pela quantidade de gente que se dirigia para lá percebemos rapidamente que afinal tínhamos ido a Roma e conseguiríamos ver o Papa. E assim foi, o Francisco assomou-se à janela e falou para todos os que ali estavam presentes.
No final a ideia era então a Basilica mas claro que a fila era enormeeeee e desistimos :(. Fica para uma próxima oportunidade.
Roma é uma cidade bonita, cheia de gente e um passado fortíssimo. É óptima para passar uns dias em modo city break. Tive pena de não ter apanhado alguma pérolas culinárias e de de certo modo a cidade não me ter "agarrado". Mas de qualquer forma é incontornável no tour europeu.
E tínhamos nós andado poucos metros e de repente "aquilo ali ao fundo não é o Coliseu?" Pois era...a poucas dezenas de metros, lá estava o ex libris da cidade, uma coisa que olhando para o mapa em papel parecia estar a uns 3 ou 4km de distância, afinal está ali bem pertinho. Dirigimo-nos para lá, e circundámos todo o Coliseu. Como me tinham desencorajado de visitá-lo por dentro acabei por não o fazer. Mas penso que o bilhete não é caro, e no exterior existem vários "selfmade guides" a oferecerem-se para visitas guiadas.
Portanto toda esta zona dá para ver tranquilamente durante uma tarde e tudo a pé sem grande cansaço, o regresso fez-se pela Via dei Corso, a mais movimentada, que uma pessoa nem consegue andar como deve ser no passeio. Roma é a cidade com mais gente/turistas que já vi. Ganha a Paris e Nova Iorque. Pode ser por as ruas serem mais estreitas...mas que a circulação é difícil, isso é.
À noite saímos para jantar e desembocámos no melhor restaurante destes dias romanos - escreverei também sobre isso.
Dia 2
No segundo dia fomos à procura da Piazza di Spagna, onde está a famosa escadaria dos desfiles de moda. É uma escadaria. Cheia de gente (tínhamos por lá passado na noite antes mas não deu bem para ver bem o feeling da coisa) é uma zona onde as pessoas param para estar, mas não acontece nada na realidade. À volta sim, é toda a zona de lojas e comércio de Roma. Nós subimos a escadaria e no cimo tem a Igreja Trinitá dei Monti. O mapa dizia-me que mais à frente tinha a Borghese Gallery e os jardins da Villa Borghese, mas confesso: estava demasiado calor para ainda subirmos mais. Optámos por descer e ir dar directamente a uma das principais praças, a Piazza del Popolo. Ampla, com muita animação e um sol a pique. Ainda estivemos uns minutos a ver uma das animações de rua mas novamente o calor levou-nos depressa dali.
Por ruas e ruelas vamos desembocar na Piazza Navona. Ponto central de Roma e ponto de encontro para turistas e locais. Pintores, esplanadas, fontes, gente e mais gente. Relaxamos um pouco, apreciamos o ambiente e seguimos caminho para o Panteão.
Apesar de existir a zona dedica às ruínas romanas, pela cidade vamos sempre encontrando um ou outro marco do Império. A Praça do Panteão é mais imagem disso mesmo. Ao mesmo tempo é mais uma praça romana apinhada de gente que simplesmente relaxa a comer um gelado e a absorver a vida da cidade.
Dia 3
Era Sábado e o dia estava reservado para o Vaticano. Apanhámos o metro e quando começámos a aproximar do Museu do Vaticano, agradeci a todos os santinhos ter comprado bilhete antecipadamente online. Filas que eu juraria seriam de umas 4h.
E sem demoras lá entrámos naquele que me juraram que era o museu mais bonito do mundo. Hummm...pois...erhhhh...não é. Para mim claro. Se para os outros 3 milhões de pessoas que estavam lá dentro e que nos obrigavam a percorrer os corredores do museu em modo procissão/ rebanho sem oportunidade para ver nada como deve ser, se para estes é de facto o melhor museu, pois já não sei.
Chamem--me descrente o que for, mas sinceramente não consegui reconhecer o valor que lhe atribuem. Talvez pela própria experiência: muita gente, não se consegue ver nada em condições. O museu não é muito fácil de percorrer tendo a certeza de que já se foi a todas as salas. É um pouco confuso. E depois, chamem-me básica...ou pitosga (porque isto até pode existir mas eu não encontrei), sendo o museu do Vaticano não era de haver uma sala dedicada aos Papas, à história de cada um, com as fatiotas de cada um e demais peças e informação sobre o tema? Não vi nada disto. Mas há uma sala do Egipto, com uma múmia e tudo. :)
Então e a Capela Sistina? Sim senhora também lá fui. É bem mais pequena do que imaginava mas as pinturas são mesmo muito bonitas.
Acho é um bocado esquisito o ficarmos fechados numa sala durante uns momentos a olhar para o tecto. Imaginem um espaço um pouco exíguo, à pinha de gente, a olhar para o tecto, fechados. Estão a imaginar?
Terminado o museu fomos então para a Praça de São Pedro. Imponente e com uma certa energia a pairar no ar. A ideia era visitar a Basílica, mas azar o nosso, o Francisco tinha uma reunião lá nesse dia e a mesma estava fechada ao público.
Posto isto, fizemos o regresso todo a pé (eu contrariada porque já estava cansada de tanto andar) o que demonstra que Roma é relativamente fácil de fazer a pé. Neste regresso passámos pelo Castelo de Sant'Angelo e pelo Campo de Fiori, um bocado sujo a denunciar a feira da manhã.
À noite tentámos ter um jantar num restaurante xpto, mas a falta de reserva levou-nos a procurar solução na zona comercial da Via del Corso e depois demos com o bar Salotto 42 que tinha gente com muitooooo bom aspecto.
Dia 4 (1/2 dia)
O nosso voo de regresso era à tarde, por isso decidimos tentar de novo uma visita à Basílica de S. Pedro. Chegámos de novo ao Vaticano e pela quantidade de gente que se dirigia para lá percebemos rapidamente que afinal tínhamos ido a Roma e conseguiríamos ver o Papa. E assim foi, o Francisco assomou-se à janela e falou para todos os que ali estavam presentes.
No final a ideia era então a Basilica mas claro que a fila era enormeeeee e desistimos :(. Fica para uma próxima oportunidade.
Roma é uma cidade bonita, cheia de gente e um passado fortíssimo. É óptima para passar uns dias em modo city break. Tive pena de não ter apanhado alguma pérolas culinárias e de de certo modo a cidade não me ter "agarrado". Mas de qualquer forma é incontornável no tour europeu.















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