6.1.15

E coisas novas em Estocolmo?

Sim é a Suécia, em Dezembro, estava frio.
Quando cheguei ao aeroporto estava 1 ou 2 graus positivos. Sentia-se o frio, sobretudo nas mãos, foi doloroso levar as malas para o exterior. Mas de resto, um bom casaco de penas, gorro e collants debaixo das calças e estamos safos. Claro que no espaço de uma semana a temperatura caiu para -11 graus, mas praticamente nem se dá pela diferença! Aahahahahah. A sério!
Como foi um regresso a esta cidade, já não houve muito tempo dedicado a visitas turísticas, até porque o clima não dá para grandes passeatas ao ar livre, mas ainda assim ainda deu para descobrir umas coisas. A começar pelo museu dos ABBA! Como não gostar de Abba?
A emtrada custa cerca de 22€, que está longe de ser uma pechincha para um museu, mas no fim até valeu a pena, isto se o visitante estiver dentro do espírito ABBA e showbizz!
O museu tem coisas giras sobre a banda, mas a diferença faz-se pelos entretenimentos que vai tendo no percurso: podemos entrar e cantar num estúdio de gravação (sim eu cantei), podemos simular uma actuação ao vivo com  banda (sim eu actuei) e também podemos participar num videoclip (yap, been there), tudo figuras lindas gravadas para a posterioridade.
Outra descoberta interessante foi a casa da cultura no centro de Estocolmo a Kulturhuset. Um espaço despretensioso onde há imensa gente completamente descontraída na sua, metidos consigos próprios a disfrutarem um livro, um CD, encostados pelo chão com os portáteis, pequenos núcleos de amigos que conversam e uma área girissima cheia de velhotes a jogarem xadrez e em amena cavaqueira - um pouco como por cá quando se vêem os mais idosos a jogar às cartas nos jardins.
Ali é tudo indoor (em Dezembro então dá um jeitaço) há montes de livros acessíveis, música, etc.
Também há uma maquete da cidade de estocolmo que ajuda a percepcionar melhor a localização das coisas.
Também fui a um mercado de Natal, mas estava à espera de algo melhor. O mercado era afinal pequeno, com várias barraquinhas de comes e bebes e artesanato, mas fraquito.
De resto, sempre que fui à cidade, fui vagueando pelas ruas de comércio, que com o frio que estava acabava por ser imperativo entrar dentro de uma de 10 em 10 minutos para aquecer :).
Almocei na cidade três vezes, num restaurante de comida oriental, uma pizzaria e um em que comi o menu do dia que era bife com batatas fritas. Comer em Estocolmo não é assim tãooooooo caro. Bom, pelo menos para os meus padrões, que como muitas vezes fora cá em Portugal, já não acho que as refeições tenham de custar 10€.
Por exemplo, na pizzaria, a pizza custava 15€ e foi isso que paguei, tendo comido pizza, bebido água e comendo entrada com uma salada e mini pães. No oriental, era buffet e bom, e também paguei cerca de 15€. No do bife, paguei, 10€, com salada, água e bombom de chocolate para rematar :). Cá cobra-se tudo: entrada, salada e não se é muito bem visto pedir copos de água; até já há restaurantes que servem água da torneira mas como vêm na garrafa de vidro catita deles...cobram!
Em Estocolmo não, a água é oferta (aliás praticamente nem se vê água mineral engarrafada) e as saladas de entrada também estão incluídas. Claro que se forem para as bebidas alcoólicas...pois aí a coisa já muda de figura!
De transportes andei de metro, autocarro e barco (o barco para chegar ao museu dos ABBA), mas como não era eu a dominar as direcções, sinceramente não sei se são fáceis ou não de utilizar. Mas são carotes. Quer dizer...em Portugal andar de elétrico custa 2,85€, portanto, o caro em Estocolmo acaba por ser relativo.











 

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