Nunca repeti uma cidade além fronteiras. E País, só mesmo Espanha é que contou comigo mais que uma vez.
A minha wishlist tem os seus limites. Não tenho a ambição ou sequer a vontade de conhecer o mundo inteiro.
Mas tenho o sonho de poder repetir a maioria das viagens que fiz. Gostava de poder saber que um dia volto a Luang Prabang e custa-me pensar que isso dificilmente poderá acontecer. Custa-me não saber se volto a ver o nascer do dia em Angkor.
Custa-me não saber o que sentiria se voltasse a estes lugares onde fui feliz.
Na primeira vez há sempre o deslumbramento, a excitação do novo, a liberdade da aventura. E a segunda vez? O que nos reserva dentro de nós uma segunda vez?
E porque não volto?
Porque me divido entre a angústia de não ter oportunidade de ver tudo, e a de no fim de tudo, já não ter tempo de repetir.
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