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25.1.12

Dia 14 - 25/11/2011

A noite da viagem não foi fácil. Muita gente a ressonar, muito choro, algum frio e o desconforto de um espaço demasiado apertado para dormir. Após o despertar, a viagem ainda foi demorada até Bombaim, o que causou alguma impaciência. Um percurso destes tão longo dentro do combóio no final de toda a viagem...foi dose!!
À chegada a Bombaim entrámos logo noutro combóio, este urbano e...muito vazio para grande espanto das nossas expectativas.
Saímos da estação e temos o primeiro impacto com Bombaim. É mais ou menos como se estivessemos estado as duas últimas semanas numa aldeia transmontana e de repente chegassemos a Nova Iorque.
Fomos de táxi para o hotel que se situa na zona antiga da cidade (e aqui acabaram os riquexós e as vacas deambulantes - chegámos à urbe).
O Causeway hotel é moderno, mas o espaço é exíguo e perdi a conta ao nº de pequenas baratas que queriam à força partilhar o nosso pequeno alojamento.
Almoçámos no Leopold's, um café mitico de Bombaim e que esteve no alvo dos atentados de 2008.
Como o dia está quase perdido, damos uma volta a pé na zona circundante onde vemos a India Gate e o Taj Mahal Hotel, onde foi o centro dos atentados.
Ainda aproveito para uma última tentativa de suicídio na India, e bebo numa banca de rua um sumo de cana de açucar. Bem supimpa. E vai-se a ver, também não foi este que me arruinou. Aliás...a Indía não me levou a melhor.
Bombaim é citadina e cosmoplita e contrasta com a restante India que conhecemos nos últimos dias.
À noite jantamos no Mondegar bar com uma decoração cartoonista e direito a escolher músicas na jukebox.
Divertimo-nos com mais dois elementos que se juntaram a nós, o Zé Miguel e a Paula. São amigos do Inácio que andam de férias pela Indía e ele, será o próximo líder Nomad para a Costa Rica.



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